Sintegração
Discutir a relação virtual com a vida cotidiana (com a sociedade/tempo-espaço—tendo como referencial inicial o Familistério)
Durante a a discussão foi conversado, a partir do referencial inicial do Familisterio e a sua proposta de garantia de liberdade, quais são os limites proporcionados em tal liberdade e até que ponto a liberdade pode ser limitante, e como tal projeto pode se comportar como objeto de inclusão sem a participação das comunidades desde o seu início.
Com o desenvolvimento do debate sobre liberdade, foi questionada a participação da escola como espaço de liberdade condicionada, e se a reforma do ensino medio, por meio da sua possibilidade de escolha de áreas estudadas, é agente condicionante de liberdade ou limitador.
Problematizar as possibilidades na cidade tanto do modelo convencional de arquitetura, pautado por produção–consumo, quanto do modelo alternativo, no qual o ocupante tem papel principal na configuração do espaço que habita (conforme proposto por Haque)
Durante a discussão foi abordado como Haque aborda agente passivo e ativo no espaço e a importância de criar um espaço de ocupação interativa, porque o espaço é um condicionante de comportamento. Entretanto, sobre tal assunto foi pensado; para quem é esse espaço de interação e ate que ponto as pessoas podem interagir/interferir no ambiente. Foi debatido também como o modelo convencional de arquitetura nos limita e nos poda.
Discutir as possibilidades do programático, do acaso e a abertura para a interação dialógica
Durante a discussão foi conversado sobre quais são os limites do programático e do acaso e como utilizar a interação dialógica na arquitetura para acomodar a todos e, dessa forma, romper com a arquitetura pre definida tendo em vista, a partir da discussão, que ela é um agente limitante da individualidade. Alem disso, foi debatido em relação ao programático a dificuldade de planejar algo sem função e como o direcionamento inconsciente limita, e consequentemente, o acaso permite uma liberdade.
Discutir como passar da experimentação estética com a abstração na tela bidimensional para o não-objeto no espaço tridimensional e, mais além, na direção da interatividade-interativa
Durante a discussão foi conversado o conceito de não-objeto como síntese da experiência sensorial e mental das pessoas, de algo abstrato mas indiretamente tenta de representar um objeto a partir da ressignificação do objeto e o não objeto no tridimensional e sensorial, com o intuito de interação e não só de contemplação. Já sobre a abstração na tela dimensional; passiva sem interatividade e com fundo. Ao final foi levantada a questão se qualquer objeto interativo com sua função abstraída se tornaria um não objeto.
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